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domingo, 21 de setembro de 2008

Retrato


O tempo passa e eu sou sem graça;
Em retrato pintado de amor dou-me a ti;
O vento colhe não só desgraça;
Mas também felicidade que existe em mim.

O monte que esconde sua casa;
Já desabou e não pode mais urgir;
O fado meu, porém só meu;
Ainda me faz prosseguir.

O simples pássaro não canta mais;
Nem ouço longe teu bem-te-vi;
Saudade é grossa, e bem famosa;
Já se ocupou agora aqui.

E não sou dramática, sou amorosa;
Como uma rosa que nunca teve;
Porém criteriosa, eu sou disposta;
A ter coragem pra não seguir.

Mas como as flores são tão caladas;
Nem falam, são alucinadas;
Só tenho vontade, e imenso calor;

Para teus braços...

Fugir .....

...... amor!!!

Um comentário:

Pedro - Saber Sábio não Ser disse...

PERGUNTAS

Se o desejo não existisse;
Haveria o segredo?
Se a duvida não tivesse nascido;
Nasceria o medo?

Se não existisse escolha;
Haveria arrependimento?
Se a escolha tivesse regras;
Qual seria sentimento?

Ciência ou sentimento;
Qual será a verdade?
Qual a chave e o tempero?
Talvez cumplicidade?

Pedro Henrique Alves