O tempo passa e eu sou sem graça;
Em retrato pintado de amor dou-me a ti;
O vento colhe não só desgraça;
Mas também felicidade que existe em mim.
O monte que esconde sua casa;
Já desabou e não pode mais urgir;
O fado meu, porém só meu;
Ainda me faz prosseguir.
O simples pássaro não canta mais;
Nem ouço longe teu bem-te-vi;
Saudade é grossa, e bem famosa;
Já se ocupou agora aqui.
E não sou dramática, sou amorosa;
Como uma rosa que nunca teve;
Porém criteriosa, eu sou disposta;
A ter coragem pra não seguir.
Mas como as flores são tão caladas;
Nem falam, são alucinadas;
Só tenho vontade, e imenso calor;
Em retrato pintado de amor dou-me a ti;
O vento colhe não só desgraça;
Mas também felicidade que existe em mim.
O monte que esconde sua casa;
Já desabou e não pode mais urgir;
O fado meu, porém só meu;
Ainda me faz prosseguir.
O simples pássaro não canta mais;
Nem ouço longe teu bem-te-vi;
Saudade é grossa, e bem famosa;
Já se ocupou agora aqui.
E não sou dramática, sou amorosa;
Como uma rosa que nunca teve;
Porém criteriosa, eu sou disposta;
A ter coragem pra não seguir.
Mas como as flores são tão caladas;
Nem falam, são alucinadas;
Só tenho vontade, e imenso calor;
Para teus braços...
Fugir .....
...... amor!!!
Um comentário:
PERGUNTAS
Se o desejo não existisse;
Haveria o segredo?
Se a duvida não tivesse nascido;
Nasceria o medo?
Se não existisse escolha;
Haveria arrependimento?
Se a escolha tivesse regras;
Qual seria sentimento?
Ciência ou sentimento;
Qual será a verdade?
Qual a chave e o tempero?
Talvez cumplicidade?
Pedro Henrique Alves
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