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domingo, 21 de setembro de 2008

Retrato


O tempo passa e eu sou sem graça;
Em retrato pintado de amor dou-me a ti;
O vento colhe não só desgraça;
Mas também felicidade que existe em mim.

O monte que esconde sua casa;
Já desabou e não pode mais urgir;
O fado meu, porém só meu;
Ainda me faz prosseguir.

O simples pássaro não canta mais;
Nem ouço longe teu bem-te-vi;
Saudade é grossa, e bem famosa;
Já se ocupou agora aqui.

E não sou dramática, sou amorosa;
Como uma rosa que nunca teve;
Porém criteriosa, eu sou disposta;
A ter coragem pra não seguir.

Mas como as flores são tão caladas;
Nem falam, são alucinadas;
Só tenho vontade, e imenso calor;

Para teus braços...

Fugir .....

...... amor!!!

Malícia...


Olhos nos olhos...
Intensa carícia!
Que pensas meu bem?
É mera malícia...

Se olho assim;
Não quero ser fim!
Nem mesmo o estopim...
De um desejo calado.

Se olho assim;
Paixão ou loucura;
É que tenho em mim;
Intensa fortuna...
De ter assim...
Comigo trancado...

AMPLEXO!


É altívago meu coração;

Que palpita em meu peito;

De saudade ou de medo;

De pensar em teus defeitos.


Só me lembro desse abraço;

Oh! Amplexo abençoado;

Os corpos dos dois colados;

Enlouquecidos...extasiados...


E quando acordo e é só sonho;

Eu amplexo o travesseiro;

E desejo ser tua carne, te tocar,

E arrepiar os teus pelos.


Eu bromo sobre a noite;

E amplexo o sereno;

Eu abro a boca e espero;

Que tu venhas meu veneno...